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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Prêmio Economia Criativa

Cláudia Leitão lançou os editais no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 15

A secretária da Economia Criativa* do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão, lançou oficialmente nesta quarta-feira, 15/2, no Rio de Janeiro, os editais do Prêmio Economia Criativa. A cerimônia, que reuniu cerca de 200 pessoas, teve a participação do grupo Organismo e dos alunos do Circo Crescer e Viver, que sediou o lançamento. O público pôde apreciar a união de novas tecnologias com intervenções poéticas e números circenses em uma festa de som, luz e cor.
Cláudia Leitão afirmou que o Brasil possui o desafio de pensar cultura e desenvolvimento e que os governos federal, estaduais e municipais precisam “correr atrás do que a sociedade civil está fazendo e legitimar o que está em pleno movimento no país. O Brasil é um celeiro de tecnologias sociais e nós precisamos reconhecer essas iniciativas”. Para a secretaria, o Rio de Janeiro conduz as políticas e ações para economia criativa de maneira exemplar e destaca que alguns estados brasileiros já as tomam como referência.
Os dois editais do Prêmio Economia Criativa – Edital de Apoio à Pesquisa em Economia Criativa e Edital de Fomento a Iniciativas Empreendedoras e Inovadoras – irão identificar, fomentar e difundir as iniciativas e pesquisas sobre o tema. Serão mais de R$ 4 milhões de reais divididos entre os dois certames. (Saiba mais sobre os editais)

Heliana Marinho, gerente de Desenvolvimento da Economia Criativa do Sebrae – RJ,  confirmou o simbolismo do lançamento dos editais no circo, pois acredita que o local é ambiente propício para a criação e o Sebrae passou a entender o esforço de quem vive de sua criatividade. “Foi com o circo que abrimos o diálogo e, a partir daí, percebemos as várias possibilidades na aproximação do empreendedorismo e da economia criativa”, declarou.




Marcus Vinicius Faustini, diretor teatral e documentarista carioca, lembra que a economia criativa não pode querer dar conta de tudo, pois corre o risco de transformar o criativo brasileiro em produto. “Nós precisamos entender para onde isso vai porque senão vai se tornar só mais uma experiência. Para a economia criativa ajudar esse campo de criação da vida, que inventa formas de estar na vida e disputar com o capitalismo, é necessário movimentar a transformação social”. Ele pontuou, ainda, a necessidade de trazer os Pontos de Cultura para a discurssão.
“Estamos abertos ao diálogo”, garantiu Marcos André Carvalho, coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. Ele disse que os objetivos do Plano da Secretaria da Economia Criativa se assemelham com os do estado. Segundo dados da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), 18% do PIB do Rio de Janeiro provém da economia criativa, sem incluir os profissionais informais. A Secretaria Estadual de Cultura possui um Programa de Desenvolvimento da Economia Criativa do Estado, que investirá cerca de R$ 6,5 milhões para alavancar o setor.

*Secretaria em estruturação

Conheça o trabalho do grupo Organismo

Saiba mais sobre o Circo Crescer e Viver 

Clique aqui e acesse a cartilha explicativa dos editais.

(Texto: Sheila Rezende – Ascom/SEC/MinC)